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Um espaço destinado a discutir assuntos relacionados com tic e nee

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O QUE É A DISLEXIA?

Definição de Dislexia Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem, também conhecida como Perturbação Específica da Leitura e da Escrita. Acontece como resultado de uma desordem nos sistemas de processamento da linguagem no cérebro, que torna mais difícil aprender as funções de leitura, escrita, caligrafia ou cálculo. Geralmente, a dislexia é detetada no início da escolaridade. Se não for acompanhada com uma terapêutica adequada pode colocar sérios entraves ao sucesso escolar e à progressão académica da criança. No entanto, a experiência de décadas de investigação e intervenção ao nível da dislexia em crianças mostra-nos que as dificuldades de leitura e escrita podem ser muito atenuadas, através de terapia e exercícios adequados. Dificuldades da criança com Dislexia Mesmo sendo uma dificuldade de aprendizagem relativamente frequente, a dislexia não é uma deficiência, uma vez que não está associada a qualquer diminuição cognitiva ou sensorial do cérebro. As pessoas com dislexia conseguem fazer uma vida perfeitamente normal e atingir quaisquer objetivos pessoais ou profissionais a que se proponham. No entanto, é certo que a pessoa com dislexia terá necessariamente um percurso mais desafiante para conseguir os mesmos desempenhos que uma pessoa sem dislexia, não só no percurso escolar e académico, mas também na sua vida quotidiana. As dificuldades surgem bastante cedo. Aprender é um processo contínuo, um conjunto de novas relações que a criança vai estabelecendo com o mundo à sua volta e que, no caso da leitura e da escrita, começam antes sequer de entrar para a escola, ao tomar contacto com os elementos e ferramentas da linguagem oral e escrita. Neste processo gradual, a criança começa por desenvolver as suas pré-aptidões de leitura e escrita, ou seja, aprende o nome e o som das letras, a sequência alfabética, começa a segmentar e reconstruir sílabas e sons, identificar rimas e o primeiro e último sons das palavras, ou o desenho das letras. Seguem-se as aptidões inferiores de leitura e escrita, isto é, o trabalho de transformar sons em letras e vice-versa. Por fim, vêm as aptidões superiores de leitura e escrita, ou seja, a expressão escrita e a compreensão leitora. Caso a Caso Importa realçar que cada pessoa aprende ao seu ritmo e à sua maneira. Mesmo que algumas crianças demorem mais tempo nas suas atividades escolares, isso não significa que sofram necessariamente de dislexia ou de outras dificuldades de aprendizagem. É preciso encontrar os métodos de estudo e de aprendizagem que funcionam melhor com cada criança e, em caso de dificuldades mais pronunciadas, consultar um especialista. http://www.dislexia-online.pt/adislexia#sthash.yPPQnwvS.dpuf Dislexia de origem genética ou adquirida Crianças com dificuldades de leitura e escrita são muitas vezes preconceituosamente vistas como sendo pouco inteligentes ou irremediavelmente desmotivadas para a aprendizagem. No entanto, há décadas que a investigação científica vem desmentindo esta perceção do problema. Hoje sabemos que há uma origem genética da dislexia que nada tem que ver com limitações do foro cognitivo da criança. A dislexia pode ocorrer em pessoas de todos os contextos socioeconómicos e níveis intelectuais. Com efeito, pessoas com elevada inteligência também podem apresentar dislexia, sendo muitas vezes dotadas para outras áreas não relacionadas com competências linguísticas, tais como arte e design, informática e eletrónica, matemática, música, teatro ou desporto. Num estudo científico publicado em 2005 na Academia Nacional de Ciências Americana por uma equipa de investigação liderada por Jeffrey Gruen, professor associado da Escola de Medicina de Yale, estabeleceu-se finalmente uma forte correlação entre a dislexia e um gene específico. Este estudo revela que a capacidade de ler é fortemente influenciada pelo gene DCDC2, localizado no cromossoma 6. A existência de defeitos na sequência de DNA deste cromossoma em determinadas áreas do cérebro parece estar fortemente relacionada com dificuldades nas funções de leitura e escrita. Estima-se que a dislexia tenha uma probabilidade de hereditariedade que varia entre 40% a 70%. Para além da origem genética, a dislexia pode igualmente resultar de uma lesão cerebral provocada por algum tipo de acidente (como uma trombose ou um traumatismo craniano), no caso de pessoas que tenham sido leitores e escritores competentes durante a sua vida e cujo traumatismo tenha ocorrido em áreas do cérebro que afetam direta ou indiretamente os mecanismos de leitura e escrita. - See more at: http://www.dislexia-online.pt/causas-dislexia#sthash.dvtzg79M.dpuf Esta problemática afeta muitas das crianças e jovens das nossas escolas, é importante saber mais acerca deste tema … Para além das limitações de leitura e escrita, a dislexia afeta muitas vezes o auto-conceito e a auto-estima da pessoa que a apresenta. Sendo uma dificuldade de aprendizagem permanente, uma vez diagnosticada vai acompanhar a pessoa durante toda a sua vida. Crianças com dislexia podem acabar por sentir-se menos inteligentes e menos capazes do que na realidade são; e o desgaste de repetidas situações de stress relacionadas com problemas escolares resultam muitas vezes numa crescente desmotivação em prosseguir os estudos. Pesquisa elaborada pela mestranda Cecília Rodrigues Nº. 2145

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