Todos os pais sonham com os filhos perfeitos, cheios de saúde, que sejam a sua companhia, a sua alegria, que se tornem alunos e adultos brilhantes. Planeiam como serão, como os irão educar, como será o seu futuro.
Mas e quando os filhos não são o que os pais idealizam?
Quando à medida que o tempo passa, vão percebendo, ou não, que alguma coisa não está bem?
Dói muito perceber que aquele(a) menino(a) tem algo diferente.
Dói muito pensar que os colegas o(a) irão julgar ou colocar de parte.
Estes adultos são invadidos pela dúvida, incerteza, sem saber como agir, sentir-se-ão perdidos. Mas é de extrema importância estarem em alerta e principalmente, aceitarem o que lhes rodeia e quanto mais rápido isso acontecer, mais rápido conseguem ajudar os seus filhos, mais apoio lhes conseguem dar, de forma, a que as crianças sintam que podem contar sempre com eles.
Actualmente, existem muitos pais que não acreditam/aceitam o que os profissionais de saúde e de educação lhes dizem, por vezes tentam desculpar-se ou esperam que o tempo avance na esperança que o diagnóstico esteja errado. Por vezes, estes pais necessitam de algum tempo para interiorizarem tudo e precisam de sentir que não estão sozinhos nesta batalha.
Por outro lado, embora poucos, ainda existem pais com outra visão, atentos, e que por mais difícil que seja, enchem-se de coragem e são eles próprios que alertam os profissionais à procura de repostas.
Ainda há um longo caminho a percorrer para que esta última seja uma realidade, de modo, a que as crianças sejam ajudadas e apoiadas cada vez mais cedo, pois, são elas o futuro da nossa sociedade.
Sandra Nunes, a30101
--
Com os melhores cumprimentos
Prof.ª Doutora Maria da Graça Ruano
Departamento de Engenharia Eletrónica e Informática
Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade do Algarve
Gabinete: 2.81, Edifício 1
Extensão interna: 7981
Telefone: +351 289 800 981