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incluircomtic.blogs.sapo.pt

Um espaço destinado a discutir assuntos relacionados com tic e nee

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Um espaço destinado a discutir assuntos relacionados com tic e nee

Scratch: Porque é importante aprender a programar?


 

Tomei conhecimento de um estudo desenvolvido por Mitchl Resnick, pesquisador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts), que julgo ser interessante na prespetiva do trabalho com crianças com NEE. Este investigador defende que todas as crianças devem aprender a programar, que saber fazê-lo é tão importante quanto saber escrever, "Escrever no mundo de hoje significa saber expressar-nos com as tecnologias atuais: saber programar".

A maior vantagem de aprender a programar não é ter mais sucesso no mercado de trabalho, embora isso também aconteça, mas a mudança mental que a programação produz nas crianças. Além de organizar as ideias, a programação ajuda a ver o mundo de maneira mais criativa e crítica. Resnick revelou que seu pensamento foi inspirado no educador brasileiro Paulo Freire, "Este tinha os mesmos argumentos sobre ler e escrever. Não é apenas uma questão prática, mas algo necessário para ter uma voz ativa e participar plenamente na sociedade. Nos dias de hoje, não é suficiente apenas usar ou interagir com a tecnologia, é necessário ser-se fluente no seu uso."

Resnick liderou o desenvolvimento de uma linguagem de programação gratuita com o objetivo de estimular as crianças a desenvolverem essa "fluência" tecnológica: o Scratch.

Composto por blocos de comandos visuais e encaixáveis, o Scratch pode ser experimentado por crianças a partir dos 8 anos. Desde 2007, quando foi lançado, crianças de todo o mundo já criaram mais de 5 milhões de projetos como jogos, animações e histórias interativas. "Queremos que a programação seja tão fácil quanto brincar com legos", disse. Todos os trabalhos feitos com o Scratch ficam disponíveis na plataforma online

Para ele, a programação é uma forma de conectar os interesses e as paixões dos estudantes com a aprendizagem. O aluno que trabalha com um projeto significativo para ele, irá querer aprender cada vez mais sobre o assunto. Porém, a escola ainda está longe de ser um local que permite a livre criatividade. Defende que, as crianças podem brincar e criar livremente apenas até ao Jardim de Infância. "Depois do Jardim de Infância, passamos a transferir informação para as crianças. É o que Paulo Freire chamava de educação bancária, isto é, apenas depositamos o conteúdo nas crianças", explicou.

Scratch, e a programação como um todo, permitem que todos possam criar, experimentar e explorar projetos próprios com ajuda da tecnologia. O sucesso individual, de uma empresa ou de um país dependerá da capacidade de pensar e agir de maneira criativa. A programação ajuda crianças e jovens a desenvolverem a criatividade. Se queremos que as crianças possam expressar-se, que se tornem fluentes, precisamos dar outras oportunidades além da resolução de problemas e exercícios preestabelecidos, temos que permitir que elas criem as suas próprias histórias e projetos.

Na página TED- Ideas Worth spreading, podemos assistir a uma conferência, deste investigador, onde explica as vantagens de ensinar todas as crianças a programar. (http://www.ted.com/talks/mitch_resnick_let_s_teach_kids_to_code?language=pt)

 

Andreia Sousa



Querer ter uma vida normal

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/um-tipo-todo-torto-que-insiste-em-ter-uma-vida-normal-1673713

Há dias encontrei este anúncio no Público. Tocante mas real. 

Mais uma vez a nossa sociedade nem sempre está preparada para lidar com a diferença. Primeiro porque a diferença por vezes choca e também porque, muitas vezes tem um preço elevado.

O João teima (e muito bem) em ter uma vida normal e é essa a busca incessante que faz todos os dias quando se levanta.

Ser invisual, deficiente motor, deficiente auditivo entre outros, acarreta várias e avolumadas despesas e adaptações no meio em que se circula e comunica.

O João não pode comprar um telemóvel barato nem uns sapatos em saldos pois o equilíbrio e o bem estar estão acima de tudo.

Infelizmente a tecnologia (e a tecnologia adaptada) não está ao alcance de todos.

Precisamos de mudança, de mudança nas nossas mentes e na política social do nosso país!

Lina Silva



Até onde vai a Fé?

Até onde consegue ir o ser Humano? Até onde vai o sacrifício?

Podia falar muito a respeito deste filme, mas por razões pessoais hoje não me apeteceu, hoje só revê-lo só me apeteceu chorar, sorrir, observar, resumindo sentir.

O resto vou deixar para vocês que o irão visualizar.

Mas fica aqui uma critica aos Governantes e à sociedade: Este filme olhando com olhos críticos, faz-me verificar que mais uma vez existe falta de humanismo em relação ao Próximo, pois nem ajuda para a senhora subir as escadas houve, nem autocarros em condições existia, então não me venham dizer que a vida destas pessoas especiais não estão dependentes do dinheiro e da caridade, onde esta última deveria de existir no Indivíduo, pois nela reside o humanismo.

Margarita Rojas Soares: http://youtu.be/8FUHAaahoeA



Mónica Afonso

Um filme feito por pais e crianças NEE sobre a inclusão

Hoje em dia os pais já são mais ativos, é certo que eles são como os outros, ou seja, há quem se preocupe mais, há quem se preocupe menos e há os que nem se quer se preocupe, no entanto estes pais e filhos têm a vida muito mais complicada do que os pais normais, pois se para estes o processo escolar em todos os sentidos já se torna complicado imaginem para os outros em que têm necessidades muito especificas.

Existem profissionais e pais que não acreditam numa possível melhoria e existem profissionais e pais que acreditam em tal situação, então à que "agarrar" nestes últimos para avançar com algo mais sério a respeito da dita inclusão.

A nossa legislação da inclusão é uma das melhores da Europa, mas aplica-se o que está escrito?

Já se ouviu emigrantes a dizerem o mesmo, mas então porque não vieram ou não vêm para cá, para a sua Terra Natal, como isto não se sucede, dá que pensar não?

Estaremos assim tão bons e tão diferentes dos outros?

Inclusão: http://youtu.be/Q24vALH2t_s



Mónica Afonso

Respeito pela diferença - Video educativo para debate


Sabemos como na adolescência é difícil aceitar a diferença, por mínima que seja, verifica-se muitas vezes, riso, gôzo, exclusão, desprezo, atitudes impróprias. Através deste video (http://www.youtube.com/watch?v=u5651tdwyXo), é possível abarcar a temática da inclusão no ensino secundário e gerar com os alunos um debate sobre a as regras básicas da convivência, do respeito, da não discriminação. De facto, quando alguém não sabe lidar com a diferença dos demais, quem deve ser diferente é ela própria e não o outro, que tem todo o direito a ser como é!
Vanda Figueiredo



Cuerdas

Não existem barreiras aos olhos de uma criança! Como diz Paulo Freire A inclusão acontece quando… "Se aprende com as diferenças e não com as igualdades"! Como as aves, as pessoas são diferentes nos seus voos, mas iguais no direito de voar.

Numa pesquisa descontraída pela internet de filmes de animação para a unidade curricular ADP ( Ativação Desenvolvimento Psicológico) sobre a temática da Inclusão: descobri um filme de animação Espanhol que me chamou à atenção. Inicialmente, pela imagem da tela: o desenho de uma menina com um ar de pespineta,despertou-me a atenção e vi o filme mas este era interrompido após três minutos, curiosa procurei novamente e aí já o vi até ao final. Vi-o uma vez e vi mais uma e outra vez e de cada vez que via, descobria algo de novo.  

Sensibilizou-me o empenho desta criança e nem a propósito, por coincidência ou não: na Ativação do Desenvolvimento do colega, uma ternura! Considero-o como um filme importante para visionar em contexto de sala com as nossas crianças, com o objetivo de abordar a temática da Inclusão das crianças com NEE.

A animação relata-nos a história de uma menina de nome Maria que vive num orfanato e de um menino de nome Nicolas que chega pela primeira vez, porém esta é uma criança com necessidades educativas especiais, logo diferente das demais crianças. Nicolas tem paralisia cerebral,  está numa cadeira de rodas e a sua deficiência impede-o de mexer, a única manifestação da sua parte está no olhar. Mas Maria é uma criança pespineta, vivaça, inteligente esensível, não consegue ficar-se ao ver o seu colega Nicolas excluído no recreio, sem brincar. Um dia Maria tem uma ideia , ao saltar à corda com as suas colegas,porque não usar uma corda, atá-la ao pulso do Nicolas? O resultado desta estratégia de ativação do desenvolvimento é fantástico. O elo vinculativo criado entre estas duas crianças proporciona-lhes momentos de interação, juntos vivem situações inimagináveis de partilha e enriquecimento pessoal e crescimento…que será visível no futuro. Não posso contar mais é importante VER este filme seja para trabalhar a deficiência, o bullying, em suma: a Exclusão!

O filme chama-se Cuerdas e podemos visiona-lo em:

http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/02/cordas-o-melhor-filme-de-animacao.html     onde a tradução/legendagem é em português do brasil, pesquisei novamente e encontrei com a tradução em português em:https://demimatravesdemim.wordpress.com/tag/cordas-legendado-filme-animacao-portugues/  

 

Entretanto, curiosa continuei a minha pesquisa e descobri que esta animaçãovenceu o Prémio Goya 2014 na categoria “Melhor curta-metragem de animação” , foi inspirado na vida do diretor/realizador Pedro Solís e baseia-se na história real do filho Nicolás, que sofre de paralisia cerebral, e sua irmã Alejandra que desenvolveu uma relação muito especial com o irmão. Podemos ver a entrega do prémio e a história Real que inspirou a animação em:https://www.youtube.com/watch?v=jI4Ap5mD3oo  

Como referi a animação foi vencedora do “Prémio Goya” e os fundos ganhos com o curta metragem estão sendo utilizados para tratar a criança, ver em:http://www.videosdodia.com/cordas-animacao-emocionante-baseada-na-historia-real-do-filho-do-autor/#sthash.DHVBinzF.dpuf

 

Ana Ribeiro

 

 

 



Ser diferente mas ter os mesmos direitos


Um dia destes ao ver uma reportagem num canal de televisão, deparei-me como uma história verídica do casamento (nos estados unidos) de um casal com Síndrome de Down, vulgarmente conhecido como,Trissomia 21.
Chamou-me particularmente a atenção o facto de serem totalmente autónomos, de morarem em casas separadas dos progenitores e exercerem uma profissão donde lhes provinha algum do sustento (apesar do apoio dos pais sempre atentos).
Porque será que isto me pareceu tão estranho?!?! será que não tem capacidades para ter uma vida (comummente chamada de normal) como todos os outros indivíduos. 
Claro que sim, estamos formatados para não lidar com a diferença, tudo o que sai dos parâmetros normais, é considerado estranho e invulgar.
Este é um caso de inclusão de sucesso.
Com a minha cabeça com algum preconceitos, procurei algumas respostas a alguns mitos e realidades sobre este síndrome. Achei entao este blog que partilho convosco, onde podemos confrontar alguns mitos e realidades sobre a trissomia 21.

Achei bastante interessante, e espero que achem também..

Vamos abrir a nossa mente..

Rita Cândido


Barreiras

Não existem barreiras aos olhos de uma criança! Como diz Paulo Freire A inclusão acontece quando… "Se aprende com as diferenças e não com as igualdades"! Como as aves, as pessoas são diferentes nos seus voos, mas iguais no direito de voar.

Numa pesquisa descontraída pela internet de filmes de animação para a unidade curricular ADP ( Ativação Desenvolvimento Psicológico) sobre a temática da Inclusão: descobri um filme de animação Espanhol que me chamou à atenção. Inicialmente, pela imagem da tela: o desenho de uma menina com um ar de pespineta,despertou-me a atenção e vi o filme mas este era interrompido após três minutos, curiosa procurei novamente e aí já o vi até ao final. Vi-o uma vez e vi mais uma e outra vez e de cada vez que via, descobria algo de novo.  

Sensibilizou-me o empenho desta criança e nem a propósito, por coincidência ou não: na Ativação do Desenvolvimento do colega, uma ternura! Considero-o como um filme importante para visionar em contexto de sala com as nossas crianças, com o objetivo de abordar a temática da Inclusão das crianças com NEE.

A animação relata-nos a história de uma menina de nome Maria que vive num orfanato e de um menino de nome Nicolas que chega pela primeira vez, porém esta é uma criança com necessidades educativas especiais, logo diferente das demais crianças. Nicolas tem paralisia cerebral,  está numa cadeira de rodas e a sua deficiência impede-o de mexer, a única manifestação da sua parte está no olhar. Mas Maria é uma criança pespineta, vivaça, inteligente esensível, não consegue ficar-se ao ver o seu colega Nicolas excluído no recreio, sem brincar. Um dia Maria tem uma ideia , ao saltar à corda com as suas colegas,porque não usar uma corda, atá-la ao pulso do Nicolas? O resultado desta estratégia de ativação do desenvolvimento é fantástico. O elo vinculativo criado entre estas duas crianças proporciona-lhes momentos de interação, juntos vivem situações inimagináveis de partilha e enriquecimento pessoal e crescimento…que será visível no futuro. Não posso contar mais é importante VER este filme seja para trabalhar a deficiência, o bullying, em suma: a Exclusão!

O filme chama-se Cuerdas e podemos visiona-lo em:

http://portugalglorioso.blogspot.pt/2014/02/cordas-o-melhor-filme-de-animacao.html     onde a tradução/legendagem é em português do brasil, pesquisei novamente e encontrei com a tradução em português em:https://demimatravesdemim.wordpress.com/tag/cordas-legendado-filme-animacao-portugues/  

 

Entretanto, curiosa continuei a minha pesquisa e descobri que esta animaçãovenceu o Prémio Goya 2014 na categoria “Melhor curta-metragem de animação” , foi inspirado na vida do diretor/realizador Pedro Solís e baseia-se na história real do filho Nicolás, que sofre de paralisia cerebral, e sua irmã Alejandra que desenvolveu uma relação muito especial com o irmão. Podemos ver a entrega do prémio e a história Real que inspirou a animação em:https://www.youtube.com/watch?v=jI4Ap5mD3oo  

Como referi a animação foi vencedora do “Prémio Goya” e os fundos ganhos com o curta metragem estão sendo utilizados para tratar a criança, ver em:http://www.videosdodia.com/cordas-animacao-emocionante-baseada-na-historia-real-do-filho-do-autor/#sthash.DHVBinzF.dpuf

 

 Ana Ribeiro 

 

 




processo de estimulação e ativação do desenvolvimento da criança

Quando penso/reflito sobre a Educação Especial, penso sempre na melhor forma de ajudar estas crianças, tão precocemente quanto possível, objetivando a agilização do processo de estimulação e ativação do seu desenvolvimento.

Nos últimos dois anos, tive integrada/incluída na minha sala de Educação Pré-Escolar, uma criança com Trissomia 21, um menino muito simpático e extremamente afetivo, que através de uma prática educativa diferenciada e uma intervenção multidisciplinar, com muita paciência, carinho e persistência tem feito bastantes progressos em todas as áreas do seu desenvolvimento.

O Instituto de Apoio à Criança, através do Centro de Estudos, Documentação e Informação sobre a Criança, publicou no seu boletim bimestral de julho ? agosto de 2014, vários documentos/estudos, muito interessantes sobre este síndrome, e sobre várias temáticas relacionas com a Trissomia 21, entre as quais destaco duas dissertações de mestrado ?o computador na aprendizagem da leitura em crianças com Síndrome de Down (2012) ? e ?a perceção dos professores sobre a importância das TIC na aprendizagem de alunos com Trissomia 21? (2013)

A revista completa pode ser visualizada através da seguinte hiperligação.

http://www.iacrianca.pt/images/stories/pdfs/infocedi/infocedi_53_trissomia_21.pdf

Graça Viegas

WHO | Deficiência e gestão do risco em situações de emergência

O Observatório da Deficiência e dos Direito Humanos, sob a coodenação da Drª Paula Campos Pinto, apresenta vários projetos e publicações interessantes no âmbito da Deficiência e dos Direitos Humanos. Entre os quais destaco este sobre a Deficiência e gestão do risco em situações de emergência.

?As pessoas com deficiência são desproporcionalmente afetadas nas situações de emergência e experienciam elevadas taxas de mortalidade nestes contextos. ?

Os diversos projetos e publicações podem ser visualizados através da seguinte hiperligação: http://oddh.iscsp.utl.pt/index.php/pt/2013-04-24-18-50-23/outras-publicacoes?limitstart=0

Graça Viegas

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