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incluircomtic.blogs.sapo.pt

Um espaço destinado a discutir assuntos relacionados com tic e nee

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Para descontrair um poucoŠ aceitar a diferença

"Até para a mãe coruja os seus filhos são lindos"! Lembrei-me deste ditado popular quando vi este vídeo; de tudo acontece esta nuvem. Ao contrário das suas vizinhas que criam bebés fofos, adoráveis, inofensivos os seus são diferentes, alguns deles até perigosos, mas esta nuvem tem como aliada na sua missão uma companheira incansável, batalhadora, que os aceita com toda a sua dedicação e amor. Que bela alegoria da realidade não importa o quão complicada é a deficiência de um filho para os seus pais ele será sempre alvo da sua dedicação e amor! Só para descontrair deem uma espreitadela no video

Ana Ribeiro

Negligência, insensibilidade? NãoŠ. Preparação para a vida!

De muitos vídeos que nos chegam através das redes socias este mexeu particularmente comigo! Quando o vi pela primeira vez não pude quase conter a emoção, e ao mesmo tempo a revolta por ver o penoso percurso que o pequeno Miguel caminhou, sem um auxilio, uma mão que o amparasse e guiasse, a criança a chamar pela mãe e nada: Senti revolta e vontade de me encontrar cara a cara com a mãe e a avó desta criança e perguntar-lhes como podiam ser tão cruéis? Serenei os meus ânimos e revi o vídeo. Desta vez sem fazer nenhum juízo de valor eŠ constatei que aquilo que inicialmente entendi como negligência era um gesto de amor de confiança e apercebi-me que para o Miguel conhecer tão bem o caminho teve de certeza alguém que anteriormente já o tinha percorrido com ele de mão dada. Que mãe guerreira a do Miguel, ela ama verdadeiramente este pequenote que preparou para a vida. Por vezes somos pais piegas, extremosos, temos receio de deixar os nossos filhos levar o lixo ao contentor nas traseiras do prédio. E nós até o conseguimos vigiar, nesta operação, da janela da cozinhaŠteríamos nós segurança para o mandar a casa da avó buscar uma panela? Digam-me vocês! Vejam o Guerreiro Miguel na sua caminhada gloriosa: http://www.youtube.com/watch?v=btM2iLOrwNU Ana Ribeiro

Deficiente ou apenas diferente?

Fiquei muito emocionada com este vídeoŠnele podemos ver uma mulher que é mãe a amamentar o seu filho e a dar-lhe carinho enquanto executa esta tarefa, depois muda-lhe a fralda. EŠdepois esta mulher realiza as tarefas domésticas, corta os alimentos, acende o fogão e cozinha. Depois esta mulher lava a roupaŠmas são tarefas normais, iguais às que realizamos em nossa casa! Ah, pois mas esta mulher não é igual às outrasŠfalta-lhe algo que nós felizmente temos. Ela chama-se Miriam Njeru e tudo acontece num pais sul-africano. Vejam e digam se ela consegue ou não fazer o que as outras mulheres fazem em: https://www.facebook.com/video.php?v=285908354921310&set=vb.100005064426016& type=2&theater

Ana Ribeiro

Inovação tecnológica

Foi criado um novo modelo bastante inovador de escadas rolantes. Este revolucionário modelo permite a utilização de escadas rolantes por pessoas que necessitam de cadeiras de rodas para se deslocar! Segundo este o vídeo de apresentação os degraus da escadaria formam reagrupados uma plataforma onde a cadeira de rodas encaixa permitindo deste modo a acessibilidade de PDL (pessoas com dificuldades de locomoção) a diferentes andares numa infraestrutura como por exemplo um centro comercial, sem que tenha de utilizar o modo mais usual e a única alternativa até aqui. Ora vejam: https://www.facebook.com/video.php?v=716192418433633&pnref=story
Ana Ribeiro

Autismo e Novas Tecnologias



Alguns investigadores, na província de Ontário-Canadádesenvolveram um estudo onde selecionaram doze crianças autistas em seis salas de aulaForam fornecidos vários tabletspara poderem ser utilizados como recurso educativo durante seis meses. Após esse período de tempo, chegaram à conclusão que nove dessas doze crianças mostraram uma evolução ao nível das suas habilidades de comunicação. Além de que, a sua motivação aumentou em cerca de 75%, aumentando ao mesmo tempo a sua capacidade de atenção de interação com os outros.     

O uso da tecnologia em crianças com autismo tem vindo a aumentar, principalmente através de dispositivos como TabletsSmartphones, entre outros. Simples aplicações, como jogos, fazem estas crianças sentirem-se seguras, facilitando a forma como comunicam. Utilizam as tecnologias para mostrar coisas que pretendem, onde gostariam de ir e, até mesmo, para praticar caligrafia e cálculo.

No dia 20 de janeiro de 2012 a Sic exibiu a reportagem “ Autismo e Novas Tecnologias” através da qual podemos visualizar a interação que se pode estabelecer entre uma criança autista e a tecnologia que esta tem ao seu dispor. Vale a pena espreitar… 

http://www.youtube.com/watch?v=MdgznjiS4eM

Andreia Sousa




Nick: uma história de vida diferente com objetivos de vida comuns


Nick Vujicic é um rapaz de 30 anos que nasceu sem pernas e sem braços. Sentindo-se diferente e impotente perante a vida, com apenas 8 anos tentou o suicídio. Pensava que nunca iria ser feliz, que nunca teria uma vida normal, como tirar um curso, trabalhar, casar... Contudo, com o amor e a educação dos seus pais, aprendeu uma grande lição: A vida tem valor, ele tinha valor e podia fazer a diferença não apenas na sua própria vida, mas também na de outros. Aprendeu também a valorizar aquilo que tinha, em vez de ficar triste por aquilo que não tinha. Aprendeu que desistir nunca é opção e que cada dificuldade só nos torna mais forte e que a maneira de não conseguirmos é nunca tentarmos ou desistirmos. Hoje tem na vida tudo aquilo que considera realmente importante: amor, trabalho, família, uma esposa e faz tudo aquilo que o deixa feliz, desde tocar música, andar de skate, conduzir um barco ou andar de escorrega aquático.
Podemos ver ou rever aqui http://www.youtube.com/watch?v=uTUx7eALObI


Vanda Figueiredo 

Caso Prático: Integração de alunos NEE's nas salas de aula do ensino regular - Proposta de Atividades e Estratégias:

Hoje venho falar sobre uma situação que certamente muitas de nós já vivenciámos nas nossas práticas letivas, através de um exemplo de caso prático.

Não irei referir nomes, escolas ou concretizar muito, de forma a manter íntegro o respeito à privacidade.

Certa vez, foi-me atribuída uma turma onde estava inserido um aluno NEE.

Este menino apresentava um acentuado défice cognitivo, mas sem que houvesse qualquer patologia subjacente. A nível social, tinha grandes competências: era simpático, amistoso, meigo, conversador. Um doce de criança que conquistava qualquer professor com o seu sorriso. Fazia questão de me ir esperar à sala dos professores e de, no final da aula, me acompanhar no regresso. No domínio cognitivo, embora tivesse 13 anos e estivesse inserido numa turma do 3.º ciclo, mostrava competências que se englobavam provavelmente no final do 1.º ano, início do 2.º.

Por vezes, trazia trabalhos externos no âmbito da leitura e escrita, para realizar na minha aula os quais apresentava muita dificuldade em resolver autonomamente, sendo necessária muita orientação e acompanhamento na sua realização. O facto é que, com tantos alunos por turma, uns com muitas dificuldades, outros que procuram a excelência, é complicado articular todas estas situações em sala de aula e contribuir para o desenvolvimento holístico de todos, sem excluir nenhum, e contribuir para a inclusão efetiva da criança NEE no grupo/turma

Estando presentes nas nossas aulas e sendo membros das turmas, é nossa função como professoras e seres humanos atender às necessidades destes meninos e ignorar ou diminuir a atenção que lhes é concedida em favor de outros elementos do grupo/turma , nunca deve ser opção.De igual modo, é imprescindível acreditar no sucesso destes meninos e tentar promover o seu desenvolvimento e inclusão efetiva na turma, ao mesmo tempo que sensibilizamos toda a turma a aceitar, compreender e apoiar a diferença, para que, no futuro, todos estes meninos sejam cidadãos ativos na sociedade, de acordo com o potencial individual.

Esta tarefa é um desafio gigante e provavelmente deixará sempre qualquer professor com um sentido de querer fazer mais, pois é uma missão sempre incompleta, em que há sempre algo mais que se poderia fazer pela complexidade das exigências.

Serve então este post para debatermos algumas estratégias às quais recorremos ou que podemos vir a utilizar em casos semelhantes.

No caso que enunciei, adotei com o meu menino algumas das estratégias que passo a enumerar.

- Realização de fichas de trabalho sobre os temas abordados em aula específicas para ele, de modo a que, por exemplo, pudesse participar na leitura do texto da turma, ainda que o trabalho a realizar posteriormente fosse diferente (por exemplo, no conto “O Mestre Finezas”, lia a história em conjunto e o trabalho dele era sobre profissões: copiar palavras, ordenar sílabas, adivinhar profissões a partir de imagens, sopa de letras, palavras cruzadas).

- Inserção nas atividades práticas da aula como todos os outros (abertura da lição, registo do sumário, verificação do estado da sala, distribuição do material, ir buscar giz).

- Participação nas atividades em grupo heterogéneo: jogo pedagógico, trabalho de grupo, etc., desde que as tarefas sejam possíveis de concretizar pela criança (jogos de mímica, adivinhar palavras através de pistas verbais, ler os lábios, desenhos) .

- Debates a partir de meios audiovisuais vídeo, filmes, músicas, imagens: pedir a opinião.

- Sistema de incentivos para fomentar a autonomia (ganhar um autocolante, uma estrela, um doce, … quando realiza um trabalho (quase) por si próprio).

- Encontrar um aluno tutor (todas as turmas têm um aluno muito bom que é muito rápido a fazer as suas tarefas, logo é possível que possa dar apoio ao colega, se estiver próximo, na impossibilidade de o professor o fazer nesse momento por estar a apoiar outro colega).



Estas foram algumas das opções que utilizei. Da vossa parte, de acordo com a vossa experiência, que estratégias têm utilizado?

Vanda Figueiredo

TIC: Comunicação Família -Escola

A inclusão do aluno com NEE é uma responsabilidade de todos. Os novos media e as atuais tecnologias da internet fazem cada vez mais parte das novas gerações de alunos, chegando a ser referidos, por alguns autores, como os nativos digitais. O aluno com deficiência além de ter o mesmo direito que qualquer outra criança a ter acesso à era digital, encontra nas novas tecnologias a possibilidade de interagir, partilhar, conhecer e realizar atividades, que de uma forma tradicional lhe seriam impedidas ou limitadas pela sua deficiência.

A família está identificada como um elemento essencial para o sucesso académico de qualquer criança. No caso da pessoa com deficiência existem alguns estudos que relevam o uso das TIC como forma de promover a participação dos pais. No contexto nacional, a maioria trata-se de projetos com uso de blogues. Identificam-se alguns blogues associados a escolas com alunos com necessidades educativas especiais, em que há a publicação de materiais construídos pelos alunos e a partilha de notícias sobre atividades que decorreram ao longo da semana/mês.

De uma forma indireta os pais conseguem aceder a conteúdos relacionados com as aprendizagens dos seus filhos e acompanhar as atividades realizadas na escola, podendo fazer comentários às mesmas.

É possível melhorar a comunicação família-escola, no sentido de uma relação equilibrada e recíproca entre pais e professores através da utilização destas tecnologias. No caso das necessidades educativas especiais verifica-se que em Portugal existem ainda muito poucos estudos sobre o uso da internet para promover a participação das famílias na vida escolar dos filhos, sendo esta uma área de investigação de interesse futuro.

Nélia Pedro

Cientistas portugueses criam jogo para ajudar crianças autistas

O jogo de vídeo, chamado LIFEisGAME (http://www.portointeractivecenter.org/lifeisgame/), foi desenvolvido com base em nova tecnologia a três dimensões e pretende ajudar as crianças com autismo a reconhecer emoções (ver vídeo de demonstração através do link: http://www.portointeractivecenter.org/site/wp-content/uploads/2012/04/LIFEis GAME.wmv).

O jogo visa ser uma ferramenta terapêutica para ensinar crianças autistas a reconhecer as emoções transmitidas pelas expressões faciais de um modo divertido e sem indução de stress.

Verónica Orvalho, especialista argentina radicada em Portugal que lidera a equipa de investigadores da Universidade do Porto, explica que a ideia é que as crianças consigam aprender de um modo divertido e sem indução de stress a reconhecer as emoções transmitidas pelas expressões faciais.

O projeto da equipa multidisciplinar de investigadores em Ciências de Computadores e Ciências da Saúde da Universidade do Porto demorou três anos a ser desenvolvido.

Contou com o contributo de especialistas da Faculdade de Psicologia e de associações como a Criar, que ajudaram a equipa de investigadores a desenvolver esta tecnologia.

O protótipo do novo jogo representa um investimento superior a 230 mil euros, foi apoiado por várias instituições desde a Universidade do Porto, mas também pela Universidade do Texas e da Microsoft.

Nélia Pedro

Inacessibilidade ou acessibilidade?

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As imagens falam por si.



Tarefas simples do dia-a-dia podem se tornar muito complicadas para quem sofre algum tipo de limitação de movimento, nomeadamente, a dificuldade de locomoção nas calçadas que não permitem que um deficiente possa ao menos sair de casa sozinho, ora buracos, valetas, carros parados nos passeios ou mal estacionados. Já é uma dificuldade estar numa cadeira de rodas, não precisa ser uma dificuldade, ter que andar com ela. Afinal, aqui não se trata de escolhas. Independentemente das capacidades físico-motoras e percetívas, culturais e sociais, qualquer pessoa tem o direito de usufruir dos benefícios de uma vida em sociedade, direito de usar os meios de transporte e serviços, de frequentar locais públicos (cinemas, parques, bibliotecas, escolas), de se divertir, estudar, e, ainda, de conseguir ter acesso a qualquer meio de comunicação, desde a televisão até aos sistemas de informação e comunicação, como a Internet.

É uma necessidade, ir e vir, um direito, que cada dia mais está a ser obstruído. E não se atende em excesso para nenhum desses apontamentos que deveriam ser tratados, até que se possa sentir na pele. Isso não é um discurso, é a realidade nua e crua. E é por uma realidade melhor, que eu coloco essas palavras, e peço a colaboração de todos. Para terminar acresce que, a ACESSIBILIDADE é um direito de todos, responsabilidade de cada um.



www.google.pt/search?q=imagens+de+inacessibilidade&rlz=1C2CAFB_enPT611PT611& biw=1280&bih=699&tbm=isch&imgil=CZiykJPdQmNrtM%253A%253BbURqOPSb81gBvM%253Bh ttp%25253A%25252F%25252Fnadycontrainacessibilidade.blogspot.com%25252F&sourc e=iu&pf=m&fir=CZiykJPdQmNrtM%253A%252CbURqOPSb81gBvM%252C_&usg=__-SeewW6AOBm 8hNzBDZNNhyIrbMM%3D&ved=0CDIQyjc&ei=m2tZVMLzDMbmau7QgIAL#facrc=_&imgdii=_&im grc=Mv9KmlXEiRClsM%253A%3Bc05rQLnUs-sTMM%3Bhttp%253A%252F%252Fvivamelhoronli ne.files.wordpress.com%252F2012%252F12%252Facessibilidade_guaruja_1.jpg%3Bht tp%253A%252F%252Fvivamelhoronline.com%252Ftag%252Facessibilidade%252F%3B600% 3B450

Elsa Oliveira

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