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incluircomtic.blogs.sapo.pt

Um espaço destinado a discutir assuntos relacionados com tic e nee

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A importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva

Partilho convosco este texto que me prendeu na sua leitura até ao fim, logo desde o 1º parágrafo. Este texto que vos convido a ler, apresenta-nos o resultado de uma investigação sobre a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva:

A importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva

JOSÉ ANTÓNIO RÊGO

Professor de Educação Especial, mestre em Psicologia Pedagógica

Tornando nosso um "velho" sonho de Tom Stonier, um dos precursores das TIC na educação, "gostaria de assegurar que todas as crianças do mundo tivessem direito a um sistema computacional em rede... e a uma avó".

A designada "escola inclusiva" ou "escola para todos" tem, nos últimos anos, merecido a atenção de muitos organismos, entidades e personalidades nacionais e internacionais que, à luz de crescentes "movimentos" socioeducativos, teceram inúmeras (e importantes) reflexões e recomendações que visam, por um lado, adequar o processo de ensino e aprendizagem às características e singularidade de cada criança ou jovem, e, por outro, criar condições humanas, físicas e materiais que permitam uma participação efetiva e plena de todos os indivíduos na escola e na sociedade. Deste modo, e tendo em consideração, entre outras, as recomendações da Comissão das Comunidades Europeias no que diz respeito à info-inclusão, o enfoque é tanto maior quanto mais acentuadas são as dificuldades e/ou deficiências de que o indivíduo é portador.

Sendo certo que é hoje perfeitamente consensual que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) se constituem como uma "mais-valia", nos mais variados níveis de todo o processo de ensino e aprendizagem, não podemos deixar de parafrasear Radabaugh (1993) quando refere que, "para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis; para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis". Por conseguinte, e perante alunos com necessidades educativas especiais, com limitações em variados domínios, uma das questões fundamentais a ter em conta, consiste em perspetivar o valor das tecnologias no seu processo educativo, como ferramentas que facilitam a comunicação e o acesso à informação, e que permitem, igualmente, o desenvolvimento de capacidades e competências funcionais.

Tornando nosso um "velho" sonho de Tom Stonier (1988), um dos precursores das TIC na educação, que "gostaria de assegurar que todas as crianças do mundo tivessem direito a um sistema computacional em rede... e a uma avó", desenvolvemos uma investigação sobre a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva.

O estudo realizado baseou-se no desenvolvimento e aplicação de um questionário, respondido por cento e treze docentes de educação especial a lecionar em escolas/agrupamentos de escolas do distrito de Coimbra no ano letivo de 2008/2009, onde se pretendeu averiguar as opiniões dos docentes face aos princípios da educação inclusiva; conhecer a utilização pessoal que os docentes fazem das TIC e identificar a frequência, o tipo de equipamentos e tipo de software que os docentes utilizam com alunos; percecionar as opiniões dos docentes face às vantagens e dificuldades na utilização das TIC em contextos educativos; identificar o tipo, forma e duração da formação obtida em TIC e em contexto da educação especial; e auscultar os docentes de educação especial sobre medidas que visem melhorar a utilização das TIC na escola inclusiva.

A análise dos dados obtidos permitiu-nos obter resultados favoráveis aos princípios da escola inclusiva e à utilização das TIC em contextos educativos. Dentre outros aspetos, pudemos constatar que os docentes, de uma maneira geral, "utilizam o computador com muita frequência, para realizar múltiplas tarefas" da sua vida pessoal e profissional (93,8%) e que a sua utilização com alunos é feita "algumas vezes" e "quase sempre", por 45,0% e por 38,7%, respetivamente, dos docentes da amostra. No entanto, pudemos verificar que a utilização de equipamentos periféricos ao computador (hardware adaptado e específico) e de "software de educação especial" é ainda muito baixa, aspeto que poderá estar relacionado com o facto de a larga maioria dos docentes possuir "nenhuma" (49,6%) ou "pouca" (28,3%) formação em TIC aplicadas à educação especial.

Por último, é importante referir que os resultados alcançados nos permitiram validar as nossas hipóteses de investigação, contribuindo assim para determinar a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva. Assim, e entre outros aspetos, para além de subscrevermos as principais conclusões e recomendações de organismos nacionais e internacionais no âmbito da educação inclusiva e da utilização das TIC na escola inclusiva, a nossa investigação permitiu-nos concluir que, os docentes de educação especial do distrito de Coimbra com melhor opinião face à educação inclusiva, que atribuem maior importância às TIC na promoção de uma escola inclusiva, mais novos e com menos tempo de serviço tendem a evidenciar melhor opinião perante a utilização das TIC em contextos educativos. Paralelamente a estas conclusões, foram tecidas algumas recomendações que se traduziram em sugestões/respostas dadas pelos docentes, as quais, pela sua pertinência, consideramos importante divulgar:

Mais formação em TIC, sobretudo em TIC aplicada à educação especial;

Mais e melhores equipamentos informáticos e mais material adaptado e adequado às crianças e jovens com NEE;

Mais software específico para o trabalho com alunos com NEE de carácter permanente;

Melhoria no acesso à Internet;

Melhores condições de funcionalidade;

Existência de planos de ação das TIC na educação especial;

Mais equipas de apoio/centros de recursos no âmbito das TIC na educação especial ou existência de centros de recursos na própria escola;

Melhorar a motivação dos docentes;

Melhorar a atualização/manutenção do material informático;

Maior produção de conteúdos didáticos.



Por último, e numa perspetiva de assunção das responsabilidades, foi ainda sugerido que houvesse uma "maior aceitação da responsabilidade do professor pela sua própria aprendizagem e desenvolvimento em TIC" e que se verificasse "maior sensibilidade por parte das estruturas organizacionais e de liderança do nosso sistema educativo".

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Anabela Mor

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Partilho convosco um texto que me prendeu à sua leitura desde o 1º parágrafo. Nele apresentam-se os resultados de uma investigação sobre a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva:

A importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva

JOSÉ ANTÓNIO RÊGO

Professor de Educação Especial, mestre em Psicologia Pedagógica

Tornando nosso um "velho" sonho de Tom Stonier, um dos precursores das TIC na educação, "gostaria de assegurar que todas as crianças do mundo tivessem direito a um sistema computacional em rede... e a uma avó".

A designada "escola inclusiva" ou "escola para todos" tem, nos últimos anos, merecido a atenção de muitos organismos, entidades e personalidades nacionais e internacionais que, à luz de crescentes "movimentos" socioeducativos, teceram inúmeras (e importantes) reflexões e recomendações que visam, por um lado, adequar o processo de ensino e aprendizagem às características e singularidade de cada criança ou jovem, e, por outro, criar condições humanas, físicas e materiais que permitam uma participação efetiva e plena de todos os indivíduos na escola e na sociedade. Deste modo, e tendo em consideração, entre outras, as recomendações da Comissão das Comunidades Europeias no que diz respeito à info-inclusão, o enfoque é tanto maior quanto mais acentuadas são as dificuldades e/ou deficiências de que o indivíduo é portador.

Sendo certo que é hoje perfeitamente consensual que as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) se constituem como uma "mais-valia", nos mais variados níveis de todo o processo de ensino e aprendizagem, não podemos deixar de parafrasear Radabaugh (1993) quando refere que, "para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis; para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis". Por conseguinte, e perante alunos com necessidades educativas especiais, com limitações em variados domínios, uma das questões fundamentais a ter em conta, consiste em perspetivar o valor das tecnologias no seu processo educativo, como ferramentas que facilitam a comunicação e o acesso à informação, e que permitem, igualmente, o desenvolvimento de capacidades e competências funcionais.

Tornando nosso um "velho" sonho de Tom Stonier (1988), um dos precursores das TIC na educação, que "gostaria de assegurar que todas as crianças do mundo tivessem direito a um sistema computacional em rede... e a uma avó", desenvolvemos uma investigação sobre a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva.

O estudo realizado baseou-se no desenvolvimento e aplicação de um questionário, respondido por cento e treze docentes de educação especial a lecionar em escolas/agrupamentos de escolas do distrito de Coimbra no ano letivo de 2008/2009, onde se pretendeu averiguar as opiniões dos docentes face aos princípios da educação inclusiva; conhecer a utilização pessoal que os docentes fazem das TIC e identificar a frequência, o tipo de equipamentos e tipo de software que os docentes utilizam com alunos; percecionar as opiniões dos docentes face às vantagens e dificuldades na utilização das TIC em contextos educativos; identificar o tipo, forma e duração da formação obtida em TIC e em contexto da educação especial; e auscultar os docentes de educação especial sobre medidas que visem melhorar a utilização das TIC na escola inclusiva.

A análise dos dados obtidos permitiu-nos obter resultados favoráveis aos princípios da escola inclusiva e à utilização das TIC em contextos educativos. Dentre outros aspetos, pudemos constatar que os docentes, de uma maneira geral, "utilizam o computador com muita frequência, para realizar múltiplas tarefas" da sua vida pessoal e profissional (93,8%) e que a sua utilização com alunos é feita "algumas vezes" e "quase sempre", por 45,0% e por 38,7%, respetivamente, dos docentes da amostra. No entanto, pudemos verificar que a utilização de equipamentos periféricos ao computador (hardware adaptado e específico) e de "software de educação especial" é ainda muito baixa, aspeto que poderá estar relacionado com o facto de a larga maioria dos docentes possuir "nenhuma" (49,6%) ou "pouca" (28,3%) formação em TIC aplicadas à educação especial.

Por último, é importante referir que os resultados alcançados nos permitiram validar as nossas hipóteses de investigação, contribuindo assim para determinar a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva. Assim, e entre outros aspetos, para além de subscrevermos as principais conclusões e recomendações de organismos nacionais e internacionais no âmbito da educação inclusiva e da utilização das TIC na escola inclusiva, a nossa investigação permitiu-nos concluir que, os docentes de educação especial do distrito de Coimbra com melhor opinião face à educação inclusiva, que atribuem maior importância às TIC na promoção de uma escola inclusiva, mais novos e com menos tempo de serviço tendem a evidenciar melhor opinião perante a utilização das TIC em contextos educativos. Paralelamente a estas conclusões, foram tecidas algumas recomendações que se traduziram em sugestões/respostas dadas pelos docentes, as quais, pela sua pertinência, consideramos importante divulgar:

Mais formação em TIC, sobretudo em TIC aplicada à educação especial;

Mais e melhores equipamentos informáticos e mais material adaptado e adequado às crianças e jovens com NEE;

Mais software específico para o trabalho com alunos com NEE de carácter permanente;

Melhoria no acesso à Internet;

Melhores condições de funcionalidade;

Existência de planos de ação das TIC na educação especial;

Mais equipas de apoio/centros de recursos no âmbito das TIC na educação especial ou existência de centros de recursos na própria escola;

Melhorar a motivação dos docentes;

Melhorar a atualização/manutenção do material informático;

Maior produção de conteúdos didáticos.



Por último, e numa perspetiva de assunção das responsabilidades, foi ainda sugerido que houvesse uma "maior aceitação da responsabilidade do professor pela sua própria aprendizagem e desenvolvimento em TIC" e que se verificasse "maior sensibilidade por parte das estruturas organizacionais e de liderança do nosso sistema educativo".

Anabela Morte

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As TIC como forma de inclusão durante a COVID-19

Colegas,

muito recentemente o mundo transformou-se de forma nunca antes visto devido às consequências da pandemia Covid-19. Quantos professores, defensores e praticantes de uma educação inclusiva viu nas TIC a única forma de continuar a sua ação educativa?

Aqui fica uma tese bastante interessante por cruzar temas que nos são tão caros e atuais como as TIC, a inclusão e a Covid-19. 

Acedam por aqui e boa leitura! :)


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O que é Robótica Educacional e como implantar na Escola

 Escolas Disruptivas

O que é robótica educacional e como implantar na escola


Por Debora Noemi postado em 22/10/201


 

A tecnologia tem se tornado uma excelente aliada das instituições de ensino. Dentro desse contexto, a robótica educacional é uma possibilidade de estimular aspetos diferenciados e trazer ganhos para os processos de aprendizagem.


Esse método contribui para a multidisciplinaridade da educação, desenvolvendo as habilidades de cada disciplina durante a criação dos projetos. Dessa maneira, os alunos assumem o protagonismo e se tornam ativos na construção do seu conhecimento.


Neste artigo, vamos entender o que é a robótica educacional e a importância de utilizar métodos diferenciados de ensino. Além disso, mostraremos quais são as principais vantagens que ela proporciona e como escolher um fornecedor ideal desse modelo educacional. Acompanhe a leitura!


Entenda o que é a robótica educacional


robótica consiste em uma série de procedimentos para que um robô seja capaz de executar um conjunto de instruções. Na área educacional, é um método de ensino que incentiva o aluno a construir os próprios conhecimentos por meio da realização de uma ação. Nela, são mesclados materiais não estruturados, como sucatas, ou são usados kits de montagem.


Esses materiais são compostos por diversas peças, sensores e motores, controlados por uma placa que permite programar o funcionamento dos modelos montados. Eles garantem ao aluno a oportunidade de desenvolver sua criatividade com a montagem de seu próprio projeto.


Com a aplicação dos conhecimentos previamente adquiridos pelos estudantes, a disciplina dá a oportunidade para que eles aprendam fazendo, não apenas decorando conteúdos que não serão aplicados no cotidiano.


Descubra a importância de empregar métodos diferenciados de ensino


Cada criança ou adolescente aprende de uma maneira diferente. Quando apenas um método é utilizado no processo educacional, a aprendizagem fica limitada e vai atingir o potencial máximo de apenas um grupo de alunos.


Dentro de grande parte das escolas, os educadores recorrem ao modelo tradicional de ensino, aquele em que os estudantes são passivos em sala de aula e adquirem conhecimento ao ouvir o que o professor tem a transmitir.


Porém, para que o aluno seja o agente de sua construção do conhecimento, é preciso recorrer ao que chamamos de metodologias ativas. Esse tipo de abordagem coloca os estudantes em posturas ativas durante as aulas, tornando-os protagonistas na criação do conhecimento. Quando métodos diferenciados são utilizados, aumenta a possibilidade de que mais estudantes se desenvolvam de formas diferentes.


Como dissemos, alguns têm facilidade em aprender com conteúdos mais diretos, como português e matemática, enquanto outros conseguem se destacar nas disciplinas artísticas, por exemplo. Por essa diversidade, é fundamental que os colégios proporcionem diferentes formas de aprendizado. Isso permite que mais alunos sejam alcançados de maneira eficiente, aumentando o potencial de cada um e trazendo mais qualidade ao ensino.


Conheça as principais vantagens da utilização da robótica educacional


A robótica aproxima os alunos da ciência e da tecnologia, áreas do conhecimento que geram grande interesse. Por isso, a programação de robôs proporciona algumas possibilidades que ajudam a melhorar a qualidade de ensino.


Na sequência, mostraremos algumas vantagens que a utilização da robótica educacional traz. Confira!


Estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico


Ao colocar os alunos em contato com a linguagem de programação, a necessidade de pensar de forma estruturada e lógica é estimulada. Se não houver ligação entre as iniciativas necessárias para a resolução de um problema, os estudantes ficarão perdidos e não terão um bom rendimento, pois, sem essa organização, a possibilidade de ter sucesso nos projetos diminui.


Torna o currículo escolar mais atrativo


A possibilidade de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas em uma atividade diferente torna o currículo escolar mais atrativo. A experimentação de maneira prática e o exercício do conhecimento adquirido podem despertar interesse nos alunos e trazer mais motivação para os estudos.


Fortalece o trabalho em equipe


As atividades têm maior direcionamento para o trabalho em equipe. Para que os projetos consigam funcionar de maneira adequada, é preciso que os grupos trabalhem unidos e explorando as habilidades de cada membro. Cada aluno precisa entender qual é o seu papel e ser humilde para aceitar as sugestões dos colegas, chegando a um denominador comum.


Incentiva o protagonismo estudantil


A robótica educacional é um exemplo claro de uma metodologia ativa de ensino. O aluno não se contenta mais em ser apenas um mero espectador, ele quer participar. Com esse método, ele assume o protagonismo.


Promove o aprendizado multidisciplinar


As atividades de robótica favorecem a multidisciplinaridade, promovendo a integração dos conceitos de várias áreas, como física, matemática e eletrónica. Além das disciplinas mais lógicas, ela permite que outras áreas de conhecimento sejam exploradas, como a comunicação entre as equipes e a capacidade de trabalhar em grupo.


Desenvolve a criatividade


A criatividade é parte essencial do sucesso na robótica. Ela pode ser desenvolvida tanto na criação dos protótipos quanto na resolução de problemas encontrados durante o processo.

Gostei deste trabalho, penso que nos pode ajudar a compreender melhor o que é a Robótica Educacional e como a podemos implementar nas escolas.

Goreti Soares nº12224

Quero compartilhar com vocês uma noticia muito boa onde houve um avanço nas Leis da Educação Especial de onde sou Mato Grosso -Brasil sancionada neste mês de março .

Foi sancionada pelo governador Mauro Mendes (União), no mês de março, a nova Lei 11689/2022 de autoria do deputado estadual Thiago Silva (MDB), que cria a Política Estadual de Educação Especial, Equitativa e Inclusiva em Mato Grosso.



De acordo com a lei, o Estado implementará programas e ações com vistas à garantia dos direitos à educação e ao atendimento educacional especializado/individualizado aos estudantes de acordo com sua deficiência e potencialidade.



“Nosso mandato tem o compromisso com a inclusão e, para mim, é uma satisfação ver esta lei sancionada que irá trabalhar políticas públicas eficazes que tratam de inclusão no processo educacional em Mato Grosso. Essa é uma necessidade que recebemos de pais de alunos e toda a comunidade escolar e esperamos que a Seduc (Secretaria de Estado de Educação) cumpra a lei com objetivo de realizar uma política pública pensada na individualidade de cada um, visando a inclusão social e aprendizagem de todos”, disse o deputado.



Segundo a lei, são princípios da Política Estadual de Educação Especial e Inclusiva: educação como direito para todos em um sistema educacional equitativo e inclusivo, ambiente escolar acolhedor e inclusivo, desenvolvimento pleno das potencialidades do educando, acessibilidade ao currículo e aos espaços escolares, participação de equipe multidisciplinar no processo de decisão da família ou do educando quanto à alternativa educacional mais adequada e também a garantia de implementação de escolas bilíngues de surdos e cegos.



De acordo com a professora cuiabana, Eliane Braga, “o Estado precisa de fato fazer uma imersão e realizar ações inclusivas na área educacional, pois percebe-se que o Governo ainda precisa avançar muito nesta discussão”.



A Secretaria de Estado de Educação poderá atuar em colaboração com o Ministério da Educação para aplicar no âmbito da Política Estadual de Educação Especial, os mesmos objetivos da Política Nacional de Educação Especial, Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.

a67014-Delma Leticia Silva Morais 

Lei cria Política de Educação Especial e Inclusiva em MT

Quero compartilhar com vocês uma noticia muito boa onde houve  um avanço nas Leis da Educação Especial de onde sou Mato Grosso -Brasil  sancionada neste mês de março .

Foi sancionada pelo governador Mauro Mendes (União), no mês de março, a nova Lei 11689/2022 de autoria do deputado estadual Thiago Silva (MDB), que cria a Política Estadual de Educação Especial, Equitativa e Inclusiva em Mato Grosso.

De acordo com a lei, o Estado implementará programas e ações com vistas à garantia dos direitos à educação e ao atendimento educacional especializado/individualizado aos estudantes de acordo com sua deficiência e potencialidade.

“Nosso mandato tem o compromisso com a inclusão e, para mim, é uma satisfação ver esta lei sancionada que irá trabalhar políticas públicas eficazes que tratam de inclusão no processo educacional em Mato Grosso. Essa é uma necessidade que recebemos de pais de alunos e toda a comunidade escolar e esperamos que a Seduc (Secretaria de Estado de Educação) cumpra a lei com objetivo de realizar uma política pública pensada na individualidade de cada um, visando a inclusão social e aprendizagem de todos”, disse o deputado.

Segundo a lei, são princípios da Política Estadual de Educação Especial e Inclusiva: educação como direito para todos em um sistema educacional equitativo e inclusivo, ambiente escolar acolhedor e inclusivo, desenvolvimento pleno das potencialidades do educando, acessibilidade ao currículo e aos espaços escolares, participação de equipe multidisciplinar no processo de decisão da família ou do educando quanto à alternativa educacional mais adequada e também a garantia de implementação de escolas bilíngues de surdos e cegos.

De acordo com a professora cuiabana, Eliane Braga, “o Estado precisa de fato fazer uma imersão e realizar ações inclusivas na área educacional, pois percebe-se que o Governo ainda precisa avançar muito nesta discussão”.

A Secretaria de Estado de Educação poderá atuar em colaboração com o Ministério da Educação para aplicar no âmbito da Política Estadual de Educação Especial, os mesmos objetivos da Política Nacional de Educação Especial, Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.


O uso das TIC em salas de aula inclusivas

O uso das TIC em salas de aula inclusivas, vem cimentar o grande desafio da qualidade da educação para todos.
Cada aluno com ou sem NEE vê as estratégias de aprendizagem  serem rentabilizadas e diversificadas de modo a fortalecer os objetivos pedagógicos.

Na minha opinião as TIC em sala de aula devem ser iniciados logo no 1º ciclo para criar estratégias de motivação à aprendizagem,

Para tal a formação contínua dos professores é essencial para proporcionar a inclusão dentro e fora da sala de aula para que o conhecimento não seja comprometido através da frustração dos alunos.
É esta a nossa missão enquanto professores/formadores e cidadãos ativos para uma sociedade mais inclusiva.


Inês Coelho a16776.

C-Pen ExamReader

Recentemente descobri a C-Pen ExamReader que acredito que possa ser útil para os alunos com Dislexia. Trata-se de um aparelho de digitalização portátil que lê textos impressos em voz alta. É leve, portátil e pode ser utilizada com auscultadores.
Esta ferramenta inovadora incluiu recentemente o idioma português e, como tal, poderá agora ser requisitada como um importante produto de apoio para auxiliar a leitura.

Deixo de seguida um link com uma melhor demonstração do comportamento deste aparelho: https://www.youtube.com/watch?v=gMw91BdEh4M

Irene Ribeiro, nº 74672

Análise de Conteúdo Utilizando o webQDA: Opção Metodológica Para Caracterizar Uma Criança Com Paralisia Cerebral

Queria partilhar o seguinte artigo que reflete sobre as dificuldades na inclusão de alunos com Paralisia Cerebral no Ensino Artístico Especializado (EAE) de Música. Esta investigação demonstra as barreiras existentes neste tipo de ensino, mas mostra também a possibilidade da adaptação do acesso ao ensino artístico com recurso às TIC.
Foi utilizada a ferramenta de análise de conteúdo webQDA para identificar as palavras mais frequentes nas entrevistas e nos relatórios deste aluno do 1º ciclo, das quais destaco: Criança; Paralisia Cerebral; Produtos de Apoio; Capacidade; Música; Comunicação; Aprender.
Neste projeto de investigação-ação surge pela voz dos técnicos de saúde a ideia de que com a transformação e inovação dos produtos de apoio já utilizados pela criança – GRID 3 e PC Eye Mini -, esta poderá no futuro, e com auxílio das TIC, vir a ingressar com a equidade desejada no EAE de música.

“Na música, aprendizagem na música, eu acho que deveriam existir os instrumentos adaptados em vez de instrumentos clássicos para que os pudesse tocar”
(Moreno et. al, 2020)

 “Tenho a certeza que através do olhar vai conseguir aprender música, ao invés de ser de mão, pois ele não tem tanta destreza manual, mas através do olhar, um programa que pudesse ter vários instrumentos ou uns dois ou três, os que fossem, onde ele pudesse escolher um desses e através do programa dele que ele tem no computador, assim penso que poderia tocar”. (Moreno et. al, 2020)

Moreno, D., Tymoshchuk, O., Moreira, A., & Marques, C. (2020). Análise de conteúdo utilizando o webQDA: Opção metodológica para caracterizar uma criança com paralisia cerebral. New Trends in Qualitative Research, 2, pp. 687-702. doi: https://doi.org/10.36367/ntqr.2.2020.687-702



Irene Ribeiro, nº 74672

APRENDIZAGEM: DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

Aqui partilho um artigo que me pareceu interessante para "reflectir sobre os grandes desafios que o despontar da Sociedade da Informação, do Conhecimento e da Aprendizagem colocam à educação neste início de milénio".


Goreti Soares, nº 12224


APRENDIZAGEM: DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI



 



Clara Coutinho Universidade do Minho



Eliana Lisbôa Universidade do Minho



 



A Internet e as tecnologias digitais fizeram emergir um novo paradigma social, descrito por alguns autores, como sociedade da informação ou sociedade em rede alicerçada no poder da informação (Castells, 2003), sociedade do conhecimento (Hargreaves, 2003) ou sociedade da aprendizagem (Pozo, 2004). 


(...) para que a sociedade da informação possa ser considerada uma sociedade do conhecimento é imprescindível que se estabeleçam critérios para organizar e seleccionar as informações, e não simplesmente ser influenciado e “moldado” pelos constantes fluxos informativos disponíveis: “A dinâmica da sociedade da informação requer educação continuada ao longo da vida, que permita ao indivíduo não apenas acompanhar as mudanças tecnológicas, mas sobretudo inovar” (Takahashi, 2000, p.7). Nestes novos cenários, a integração curricular das TIC pode contribuir significativamente para que sejam usados, nos espaços formais de educação, estratégias pedagógicas inovadoras e significativas tanto para o aluno como para a comunidade, o que implica apostar na formação pedagógica e tecnológica dos docentes, seja inicial, seja contínua. 



 



Revista de Educação, Vol. XVIII, nº 1, 2011 


https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/14854/1/Revista_Educa%C3%A7%C3%A3o,VolXVIII,n%C2%BA1_5-22.pdf


Goreti Soares, nº 12224

A legislação das TIC nos alunos NEE

A legislação das TIC nos alunos NEE


 


A portaria n.º 1354/2004 de 25 de outubro define as regras para a implementação da linha de financiamento ao Programa Nacional para a Participação dos Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação (Inclusão Digital) principia o seu texto com a constatação que “A sociedade da informação comporta em si um elevado potencial de participação para as pessoas com necessidades especiais (…)”.


Nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei 215-A/2004, de 3 de setembro, manda o Governo, pelo Ministro do Estado e da Presidência, o seguinte:


1.º É criada a linha de financiamento Inclusão Digital - Linha de apoio financeiro ao Programa Nacional para a Participação dos Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação.


Um pouco por todo o mundo discute-se sobre a utilidade das TIC na educação de alunos com NEE, esta preocupação é reportada nos relatórios da Agência Europeia para o Desenvolvimento em Necessidades Educativas Especiais (AEDNEE) de 2001 e 2003 em que se pode ler que:


“A maioria dos países concordam que o acesso às TIC pode reduzir as desigualdades na educação e que as TIC podem ser um instrumento poderoso no apoio à inclusão educativa”.


O computador trata-se de um utensílio pedagógico que está instaurado na nossa vida, os alunos com NEE também os devem utilizar, trata-se de um excelente instrumento de motivação e contribuem para o desenvolvimento das suas capacidades cognitivas, motoras e sociais.


A minha experiência profissional diz-me que todas as estratégias e atividades, mais ou menos lúdicas, são de facto influenciadoras na aquisição da aprendizagem. Também as saídas da sala de aula, o ir in-loco, provoca um estímulo e uma motivação para a busca de mais informação. As atividades realizadas num computador são igualmente motivadoras e possibilitadoras de tomada de conhecimento de diversas formas e de forma rápida.


O que é preciso é dar condições para que esta portaria seja posta em ação em toda a sua amplitude.


 


Guida de Sousa, nº1229


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